sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Os Minimalistas


STEVE JOBS - O princípio minimalista de “fazer mais com menos” ajudou o fundador da Apple a desenvolver seus produtos ao longo de décadas.

Tanto no trabalho como em casa, Jobs rejeitava o excesso no mobiliário. Mantinha a figura de Einstein pelo qual tinha grande admiração, uma luminária da Tiffany e no mais uma cadeira e uma cama.


KARL RABEDER - morava em uma casa de 321 metros, mas se mudou para uma cabine de 19 metros quadrados de madeira, onde vive com menos de R$ 2,5 mil reais por mês.
O empresario austríaco mudou de vida e hoje dá seminários sobre temas como “a felicidade pode ser aprendida” ou “dinheiro suficiente para ser feliz”. Publicou o livro “Aquele que não tem nada pode dar tudo”.
Rabeder diz que se sente bem com uma carreira que é divertida e boa para ele, e continua doando todos os excessos de dinheiro para a sua organização MyMicroCredit.

O Olhar Minimalista



É curioso como depois de algum tempo estudando e praticando o minimalismo, o nosso olhar fica mais estético e apurado.

Já não suportamos mais a poluição visual e o excesso de informações. Tendemos a nos desviar para o que é realmente importante, equilibrado, simétrico e organizado.

Aliás, a organização é algo que se instala naturalmente, e não de forma obrigatória.

Nos tornamos simples sem ser simplórios, apreciamos mais o tempo, as amizades, as artes e a cultura.

Os detalhes não passam despercebidos. Aprendemos a valorizar a natureza e as sensações, o que torna a vida mais prazerosa.

O fazer das coisas sem pressa nos permite aprimorar técnicas e agir com mais precisão e eficácia.

Administramos melhor nossos problemas, nossas crises, nossos desafetos. Assim como nos tornamos seres mais livres, mais leves e sensatos. 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Inspiração para eles e elas

Os modelos a seguir são da designer alemã, Jil Sander, marca consagrada com o rótulo minimalista e andrógino dos anos 90.
Para eles.






Para elas.







Fotos: divulgação site http://www.ln-cc.com.


Onde encontrar:

Late Night Chameleon Cafe - LNCC

18 Shacklewell LaneDalstonLondon E8 2EZ
+44 (0)20 7275 7265


Minimalismo com estilo

Depois de Tufi Duek entrar para a minha lista de estilistas, agora chegou a vez de destacar o trabalho da estilista Gloria Coelho. Suas inusitadas coleções trazem composições geométricas orientadas para o futurismo inspiradas na tecnologia, na astrologia e nas artes. 

Confira alguns looks minimalistas selecionados:






  
Crédito divulgação site: Jornal JB - Rio
http://www.jb.com.br/fotos-e-videos/galeria

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Paixão pelo design

Linhas, formas, cores e curvas. O design de alguns produtos fascinam quando apresentam um bom desenho aliado à leveza, beleza e funcionalidade.

Mas ainda é difícil encontrar produtos que aliam tudo isso a preços acessíveis no mercado.
Estudando alguns projetos de interiores descobri peças incríveis assinadas por designers dinamarqueses. Confira.

Cadeira assinada pelo dinamarquês Grete Jalk.
Foto divulgação: 
http://www.architonic.com
Jogo de talheres por Arne Jacobsen.
Foto divulgação: http://www.arne-jacobsen.com







Poltrona, por Morten Georgsen.
Foto divulgação: http://www.boconcept.com.pt/




Cadeira por Hee Welling.
Foto divulgação - http://www.my-deco-shop.com




Bicicleta por Nils Sveje.
Foto divulgação - http://www.inodasveje.com

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Uma das melhores coleções

Simplesmente mágica e inesquecível. Uma das minhas coleções preferidas, que ficará para sempre guardada na memória.


Eduardo Pombal para a grife Tufi Duek
Campanha Coleção Verão 2011.
Fotos: Fábio Bartelt 
Site: www.tufiduek.com.br





Modelos: Alícia Kuczman, Viviane Oliveira e Sofia Krawczyk. 



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Menos é sempre mais




Como descendente de japoneses sempre procurei viver de forma equilibrada.

Mesmo assim, devido a história que meus antepassados viveram, fugidos de uma guerra sem quase ter o que comer e vestir, numa época difícil de trabalho árduo e pouco dinheiro, foi natural que muitos começaram a guardar coisas em suas casas sempre com o pensamento de que poderiam precisar delas um dia.

Cresci vendo minha mãe comprar e estocar de tudo em nossa casa. Nada era desperdiçado ou jogado fora.

Quando me tornei independente comprei um apartamento e fui vivendo assim até que num determinado ponto percebi que minha vida estava estagnada e bagunçada. Me vi mergulhada num mar de coisas que comprava por impulso acreditando que um dia poderiam ter algum tipo de serventia. Comecei a perceber que meus armários já não comportavam tantas coisas vindas não só das compras que eu fazia, mas de presentes que ganhava dos colegas, amigos e parentes.

Fui aos poucos eliminando os excessos e percebi que todos aqueles objetos não eram tão necessários e à medida em que ia reduzindo as tralhas, o senso de organização e limpeza se estabeleciam. Senti que aquilo me fazia bem e me trazia paz interior.

Então resolvi fazer o mesmo com os demais setores da minha vida. Cortei as arestas de tudo o que me impedia de ser livre e feliz.

Mudei de casa, sai do emprego e troquei de cidade em busca de uma nova filosofia de vida. Muitos se espantaram com a minha decisão. Continuo em busca de meus sonhos. Reconheço que hoje levo uma vida melhor e realmente equilibrada.

Compreendo que precisamos correr atrás do dinheiro como forma de sobrevivência, mas muitas vezes o que acontece é que nos deixamos levar pela onda da mídia capitalista que facilmente nos seduz com seus modismos de consumo.

Extrair a melhor fração das coisas me fizeram enxergar o mundo de uma forma mais simples, clara e objetiva.

Aprendi a ser seletiva e a valorizar a qualidade ao invés de quantidade. Muitos estão vivendo numa roda sem parar um minuto para refletir até que ponto estão levando a vida no piloto automático e o que realmente estão fazendo de interessante e importante com seu tempo.